segunda-feira, 12 de março de 2007

Incoerente

Loucura é um sutil limiar entre o que se há de melhor fazer e filosofia. Pois em meio a loucuras de amor, ousadias da vida, noites viradas e idéias falidas, existe a intenção realizada por alguém tido como louco por ter tido coragem de fazer mais que apenas pensar sobre. Um louco é alguém que amou tanto que fez amar, que fez amor.

A filosofia da loucura se encontra justamente no limiar que esta é. Região baldia que separa clara luz de dia de insanidade noturna. É o questionar da vida de certo e errado, bem e mal. É estar num campo liso e aberto, mas trancado – é acreditar num céu sem a existência de um diabo.

É este o louco milagre. Quando não se acha uma resposta esbarra-se em mais duas ou três perguntas. Por que esboçar o bem e o mal emprestando-lhes dois senhores à nossa semelhança? Para que filosofar utilizando a tão técnica filosofia? Sou eu apenas mais um louco? Graças a deus.... E isto é almejar satisfazer um tema.

...continua

13, 05, 2005

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